Eu quis me dar ao teu dia,
Um dia comum,
Uma era com trago aveludado.
Quis colher com estas mãos.
As estrelas
deixaram-me a sós com a minha confissão.
Degolei os meus maiores receios,
Esgotei-lhes a força
Derrotei este rasgo impetuoso de
sombra-solidão.
Nas minhas mãos caíam lágrimas,
eram vidas,
paisagens distantes,
viagens nunca feitas,
histórias por contar...
Segredos nossos.
A nossa janela. O mundo.
Eu e tu.
Eu quis me dar ao teu dia,
Ser uma pequena parte
do que te pertence
Abrir a porta de quando em vez,
Ser gentil, saudar-te.
Quis humanamente não ser tua,
mas fazer-te arte,
apoderar-me do fim,
fazer de ti, um recomeço.
Sem comentários:
Enviar um comentário