falaremos sem intenções escondidas
um suposto amor que nos
dança
vou olhar-te por detrás da iris salúbre
vamos viver
devagar tudo o que temos
tardes avançarão sobre nós
os medos
soltarão um sono feroz
nada será implantado para além do que
queremos
amor...
quando entrar,
entre dedos e sopros,
dentro
da pele e tropeçar nos sentidos,
atordoará...
o amor é,
quando estamos mais de perto
um ideal sem ideais,
um amor
dos outros ou nosso,
aquele que nos dita sem nos tocar,
mas
nasce sempre por dentro de quem ama...
amor?
um dia
voltaremos a esta valsa
vezes em contas inaudíveis...
subsistirá
porque somos nós no breu das comtemplações!
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