sexta-feira, 13 de maio de 2011

A.M.O.R.

falaremos sem intenções escondidas
um suposto amor que nos dança
vou olhar-te por detrás da iris salúbre
vamos viver devagar tudo o que temos
tardes avançarão sobre nós
os medos soltarão um sono feroz
nada será implantado para além do que queremos
amor...
quando entrar,
entre dedos e sopros,
dentro da pele e tropeçar nos sentidos,
atordoará...
o amor é, quando estamos mais de perto
um ideal sem ideais,
um amor dos outros ou nosso,
aquele que nos dita sem nos tocar,
mas nasce sempre por dentro de quem ama...
amor?
um dia voltaremos a esta valsa
vezes em contas inaudíveis...
subsistirá porque somos nós no breu das comtemplações!

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